7 de novembro de 2008

Última carta à lua

Foram raras as vezes que pude te observar com mais carinho daqui. O brilho refletindo em volta acompanhado do frio que faz de madrugada já me fez escrever tantas como essa. Daqui pra frente, não nos veremos mais. Não por causa das pesadas nuvens que correm pelo céu de São Paulo, mas pelo pesado concreto que vai abrigar outros amantes teus. Ou não.
Apesar disso, sabe que vai continuar sendo uma das musas inspiradoras de tantos outros patéticos românticos como eu. Muitas canções, poesias e cartas ainda serão destinadas a você, mesmo se nunca mais nos vermos da minha pequena janela aqui embaixo.

*

Tentativa (frustrada) de brincar com o fato de um prédio que está sendo contruído aqui perto estar começando a tampar a minha visão da Lua. Enfim, só um devaneio.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nhóóóóó =)
È o progrésio , é o progrésio!
Mas sinta se feliz! Do meu quarto não dá pra ver a lua. :p

Anônimo disse...

Um devaneio muito bonito. Po, sacanagem o prédio cobrir a visão da lua!!!! Em dias de lua, eu gosto msm é de subir no telhado. tem coisa melhor????

Bjussss

Anônimo disse...

Uma das vantagens (talvez a única) de se morar na Zona Norte é essa: não existem prédios muito altos ou luzes muito fortes ofuscando a visão da lua. Sorte a minha... ou azar.. xP!