25 de dezembro de 2007

Aqueles que tiveram presentes, de Fernando Bonassi

Gustavo, que precisava tomar juízo, recebeu duas caixas de uísque. Marcelo, que tinha mais é que se enxergar, ganhou óculos escuros. Lígia, que precisa sossegar o facho, ganhou flores e estadia no Carnaval em Salvador. Manoel até ganhou uma passagem pra Portugal, mas sabe que perdeu o lugar ao partir. Cortez, que é bombeiro, ganhou isqueiro. Lucas, que é maconheiro, ganhou chocotone. Amanda, que é viciada em chocolate, começou uma terapia, dizendo que não queria ganhar mais peso. Gregório, que deu bandeira em Buenos Aires, volta da Argentina com uns pesos na consciência e uns dólares mal trocados. Gabriel, que esconde as economias dos filhos, deu uma satisfação pra cada um. Os filhos de Gabriel, que preferiam ganhar herança, ficaram torcendo pra ele dar com os burros n'água o mais depressa possível. Claudete, que é madame, deu um frigobar pro jato do marido ricaço que vive parado. Algumas festas deram salgadinhos, outras deixaram um gosto amargo. Antônio, que vive em cima do muro, deu-se um seguro de vida e acidentes pessoais. Morais, que é inseguro, deu desculpas esfarrapadas pra Cibele. Célia, que se veste mal e não presta, ganhou minissaias e drogas injetáveis. Mônica, que deve ficar pra tia, ganhou pijamas e pantufas combinando. Pra conquistar certas intimidades, Carlos deu calcinhas. Pra reconquistar certo respeito, Fernando deu atenção. Pra marcar uma posição, Renato deu alianças. Pra desfazer certas amarras, Milene deu faqueiro. Como Cecília, que deu canivete. Não era piada. Cortava logo! Fátima entrou muda, saiu calada, mas deu o que falar, embora fingisse não ser vista enquanto desfilava. Camila, exibida, ganhou uma luminária. Lúcia, lúcida, deu um basta. Sofia, deslumbrada, ganhou um tapa. Arnaldo beijou toda a família, inclusive o cachorro, que a sobrinha ganhou porque falta marido. Pra ser útil de qualquer maneira, Leandro deu dinheiro. Ivone, que era fácil, deu o ar de sua graça. Alexandre, pego de calças curtas, deu o que tinha que dar. Simone pensou numa roupa e deu camisinha. Isa até pensou em camisinha, mas deu assim mesmo e ganhou essa preocupação com a saúde. William, que estava doente, ganhou alta. Jair, decepcionado, ganhou uma surpresa. Isabel e Higino, que querem se casar, ganharam "Banco Imobiliário". Virgínia e Paulo, que querem se separar, ganharam um jantar romântico. Vânia e Orlando que esperam gêmeos, ganharam um terço. Porque quer proteger a todos, Helena deu sombrinhas. Lino, que não se arrisca, ganhou capa de chuva. Geraldo, que não assume compromisso, ganhou caneta tinteiro. Horácio, que está dividido, ganhou meias. Silvia, costureira, ganhou toalhas descartáveis. Cláudio, que tinha uns problemas financeiros, ganhou uma sentença desfavorável. Justino, ladrão de galinha, ganhou a liberdade (por dez dias, logo mais tem que voltar). Amélia deu liberdade e ganhou dor de cabeça. Só se for pra esconder-lhe os recentes chifres, foi que a Marina deu capacete novo ao marido motoqueiro! Márcia, por sua vez, ganhou perfume, que as coisas também não estavam cheirando muito bem pros lados dela... Tamires, que faz de tudo, deu uma folga. Juarez, que é folgado, deu mais um tempo. Keyla, que é fiscal, ganhou uma multa. Vanderley, que anda se sentindo velho, ganhou Viagra. Joana, que nunca teve tanta energia, ganhou uma revisão nos freios (pro ano que vem). Marta ganhou uma boneca pequena, que fala; Adauto ganhou uma boneca maior, que transa. Josefa, que esperava uma transa, ganhou uma desfeita. Celso, que aprontou um desfeita, acabou dando escândalo. Jean, porque gostava de dar uma de bom, ganhou uma descompostura. Júlio, que queria azarar, deu sossego. Malu deu esperança. Daisy deu confiança. Sérgio deu uma de esperto. Pra subverter certas coisas, Pedro, que faz tese de mestrado numa História do século passado que há quatro anos não sai do lugar, ganhou de sua orientadora um conjunto de textos anarquistas. A mãe de Mirna, que há muito tempo precisava levar umas, teve o que merecia na festa do amigo secreto. José, que estava duro, deu o que tinha. Os que ficaram contentes, deram sorrisos. Os que se estranharam deram as costas. Os que sentiram saudades abraçaram-se às fotografias. Kika, que queria melhorar a imagem, deu mais do que podia. Luciana deu um passo em falso. Rita já sabe que se meteu em dívidas impagáveis. Virgílio, que é lavrador e honesto, deu banana. Mirna, que mexe com a bolsa, ganhou sapato de salto. Eduardo, que é Melissa nos finais de semana, deu o bolo. Ednardo, seu cafetão, deu chilique. Edvaldo, que se joga em qualquer coisa, ganhou roupa de mergulho. Mário, que já dançou no emprego temporário de Papai Noel, ganhou porta-CD e a roupa do corpo. Dra. Cristiana distribuiu estetoscópios pra que ouvissem melhor seu próprio coração. Cássio deu apenas uma lembrancinha, só pra mostrar que se esqueceu. Mark nem deu satisfações. Fred, traficante, mandou um recado embrulhado. Ewertom, sequestrador, mandou uma parte do corpo. Kássia ganhou uma plástica do chefe e faz de conta que não sabe porquê. Pinheiro sabe por que ganhou a chefia de uma operação ilegal. Panaiotis deu um presente de grego, como era de se esperar. Roney, que variava e precisava de uma orientações, ganhou uma Bíblia de Jerusalém e uma bússola. Jesus foi lembrado aqui e ali. Maria, que é virgem de tudo, ganhou uma arma pra se livrar de todo o mal. Amém.

São Paulo, terça-feira, 30 de dezembro de 2003 - Folha de São Paulo

9 de dezembro de 2007

Passeata Infantil [2]

Lado de fora do cartão


Lado de dentro do cartão


30 de novembro de 2007

Passeata Infantil

Só um fato curioso...

Ontem eu estava meio chateada e sentia a necessidade de pegar o caminho mais longo até a casa da minha avó... Sabe, só pra passear...
Coloquei o violão nas costas e fui seguindo... Desci a ruazinha que dava nas pracinhas bonitinhas com casas legais e árvores floridas.
Contornei a primeira praça e segui para a segunda. Então, nel mezzo del camin, encontro umas 20 crianças entre seus 4 e 6 anos acompanhadas por alguns adultos. Estavam todas de uniforme e com placas coloridas de giz de cera que diziam algo como "Salve a natureza" e "Não corte as árvores". Usavam também faixas de cartolina na cabeça com nomes de animais em extinção.
Achei engraçado. Como a calçada era estreita e eu não podia me arriscar no meio da rua, esperei a passeata passar enquanto olhava pros dizeres nas placas e faixas. Então um dos adultos empurrou uma criança na minha frente e disse "Olha, ela quer te dar uma coisa". Não aceitei o presente da criança. Afinal, ela estava sendo forçada a me entregar a tal coisa. Esperei até as últimas crianças passarem.
Então parou diante de mim um garotinho bochechudo, loirinho, com as mãos estendidas para mim. Peguei o papel que ele segurava. Era um cartão em papel reciclado. Perguntei a ele se era para mim, ele fez que sim com a cabeça antes de sair apressado atrás dos coleguinhas.
Quando olhei mais atentamente para o cartão vi que dizia "Nunca mate os tubarões" entre manchas coloridas. Abri o cartão e lá estava um belo desenho de um tubarão com um sol poente e a assinatura: João Vítor. Não pude deixar de dar uma longa risada.
Então lembrem-se amiguinhos: nunca mate os tubarões. ;D

Quando eu tiver paciência, escaneio o cartão e coloco aqui.

19 de novembro de 2007

Sem título

Tentativa de um conto de época. Frustrada? xD

***

Depois de um dia incrivelmente quente, caia o fim-de-tarde gelado na cidade de São Paulo.Julia saiu da escola toda contente.Encontrou sua mãe e seguiu para a loja de discos para comprar seu presente de 15º aniversário.

Chegando lá, a garota avistou o seu disco: o último da loja,e este seria seu e poucos instantes!Estava nervosa, mas ao mesmo tempo contente.

Sua mãe se dirigiu ao caixa para efetuar o pagamento enquanto a jovem admirava a peça adquirida.Na capa estavam seus quatro amores, olhando para ela.Pareciam estar ali com ela naquele momento.Retirou a grande bolacha negra de dentro do papelão e viu quais músicas cada lado continha.Como boa tiete, já sabia todas de cor!

Voltou para casa agarrada ao presente como quem agarrava a própria vida.As pessoas passavam, os cães latiam, as crianças brincavam, mas ela só tinha pensamentos para o exato momento que chegaria em casa para ouvir seu tesouro!

Entrou como um furacão pela porta da cozinha e correu para seu quarto.Ligou a vitrola, colocou o disco, arrumou a agulha e em segundos o som tomou conta de sua mente!Deitou na cama cantarolando e olhando para um grande cartaz do conjunto musical, colado na parede onde estava o aparelho de som.Voltou a si e guardou a capa junto com os outros discos enquanto se arrumava para jantar.

10 de novembro de 2007

Chazit... Um sentimento... Que me faz amar...


Palavras são insuficientes pra descrever o que é estar no meio dessas pessoas...


Pessoas diferentes, com propósitos diferentes, vidas diferentes...


E a mesma vontade...



Vontade de continuar,e de passar adiante tudo que aprendemos juntos...



Nenhuma dessas pessoas consegue explicar o que sente quando pula cantando junto, quando veste a camisa, quando faz contagem regressiva pros últimos sábados...





Uma sensação que só quem vive pode sentir...





Sentir...





Sentimento...





Movimento...




"A cada dia te quero mais"

31 de outubro de 2007

Para Laura.


Ela é carioca, por Tom e Vinícius.




Ela é carioca

Ela é carioca


Basta o jeitinho dela andar

Nem ninguém tem carinho assim para dar

Eu vejo na luz dos seus olhos

As noites do Rio ao luar


Vejo a mesma luz

Vejo o mesmo céu

Vejo o mesmo mar


Ela é meu amor, só me vê a mim

A mim que vivi para encontrar

Na luz do seu olhar

A paz que sonhei

Só sei que sou louco por ela


E pra mim ela é linda demais

E além do mais


Ela é carioca

Ela é carioca

27 de outubro de 2007

Íkarus


Quando tudo parece bem
Quando o sol está próximo
Quando a luz ilumina tudo em torno de mim
Minhas asas derretem
Quebram-se em mil partes
Sonhos despedaçados
Esperanças perdidas
O chão se aproxima
Nada posso fazer
Senão aceitar o fracasso
A queda apaga o fogo em minhas costas
Assim como minhas lágrimas apagam os restos
Do sonho em chamas dentro de mim


Imagem: A queda de Ícaro,Marc Chagall

23 de outubro de 2007

Tempos antigos,tempos felizes - 19/09/06


Havia jardins, havia manhãs naquele tempo em que eu acordava às cinco e meia para trabalhar. Eu me levantava, desejava um bom dia para minha querida esposa, tomava meu café com leite e seguia para meu caminho por entre violetas, rosas e margaridas do quintal de minha casa.Começava mais um dia de trabalho.
Eu começava minha pequena jornada subindo, a pé, a avenida Rodrigues Alves, em direção ao metrô. Durante o caminho até a estação eu cumprimentava o jornaleiro, o gari, dona Ângela e seu cãozinho, e toda a vizinhança com alegria.Até hoje eu acredito que um simples sorriso pode mudar o dia de alguém.
Descia na estação Consolação às seis horas pontualmente dia após dia e andava até o prédio do Banco: um edifício alto e imponente, na Avenida Paulista. Eu subia de elevador até o décimo oitavo andar, dizia um “olá” para minha secretária e entrava em minha sala,um lugar grande e um tanto solitário.Persianas horizontais bloqueavam o sol que nascia no horizonte.
Eu fazia meu trabalho, separava meus papéis e ia almoçar com Carlos (um colega de trabalho) em uma lanchonete ao meio-dia. Retornávamos ao prédio e voltávamos ao serviço. Às quatorze horas e meia eu tornava a pegar o metrô, de volta à Vila Mariana. Durante a tarde eu descansava, ajudava minhas filhas e assim findava mais um dia comum.
Ah! Quantas saudades daquele tempo! Havia alegria, beleza e prazer em tudo o que fazíamos. Não é como hoje. Não há mais respeito e consideração pelos vizinhos. Não há mais flores à frente das casas. No lugar de belos jardins abertos estão hoje grades e portões fechados. As manhãs são cinzas e solitárias. Bons e velhos os tempos de felicidade.
Observação: foto tirada pela Lari,no Museu Lasar Segall

15 de outubro de 2007

Post estilo "flog"



Elementos para um feriado quase perfeito:

Ir para a casa da Fujii e comemorar o aniversário dela.
Pegar um microônibus para ir até a casa do Boina em Araçoiaba da Serra.
Conhecer pessoas novas.
Tocar violão no ônibus.
Chegar na casa do Boina e logo pegar uma boa cama para dormir.
Tocar violão durante MUITAS horas.
Deitar na rede.
Comer Cheetos,churrasco e bolo.
Piscina.
Jogar bobinho.
Ver o Kuratomi bem,conosco,como se nada tivesse acontecido.
Ganhar flores roxas.
Conversar com o Cotô e o Lacerdinha sobre relacionamentos amorosos.
Ver o pôr-do-sol.
Tomar um banho quentinho.
Jogar esconde-esconde.
Ligar pro Lipe.
Dançar forró com o Marcel (dessa vez,com camisa) e o Boina.
Comer macarrão e brigadeiro.
Jogar Cidade Dorme até as 3 horas da manhã.
Descobrir que a cama que você escolheu com tanto carinho não será usada por você.
Cochilar no sofá conversando sobre muitas coisas e ouvindo psy.
Finalmente,após horas de frio,me enrolar no meu sleeping.
Dormir no chão.
“Ver” o sol nascer atrás de nuvens.
Arrumar as coisas para ir embora.
Roubar uma margarida branca com miolo roxo do jardim.
Dormir no ônibus de volta.
Chegar em São Paulo num dia cinza com garoa.
Comer dois pratos de comida.
Ir até a sala São Paulo.
Encontrar Fujii, Cotô, Bia, Lari, Dolly, Kuratomi, Ana, Boina, Marco e Nathan.
Ouvir Vivaldi e Piazolla,mesmo com sono.
Chegar em casa.
Tomar um Toddynho.
Dormir 10 horas com o meu travesseiro,no meu quarto,na minha casa,em São Paulo.

Teria sido perfeito se:
O feriado tivesse durado mais dias.
Não tivesse chovido.
O Cotô não tivesse pisado no meu estômago.
Tocasse Por Una Cabeza na Sala São Paulo.

xD

Obrigada a todos por esses dias maravilhosos!



Obs: Anônimo, eu sei que você não quer se identificar,mas gostaria que o fizesse. :)

7 de outubro de 2007

Manhã paulistana


Hoje o dia amanheceu cinza. Não azul,como de costume nas manhãs primaveris.


Essa mistura de branco com preto traz um equilíbrio do que representa todas as cores e o que representa o vazio.


Traz um sentimento de introspecção. Não é tristeza. è só vontade de olhar as nuvens gris estampadas no céu e pensar.


Pensar que a vida é um misto de tudo e nada,todos e ninguém,branco e preto,cinza.








Curto e mal escrito... Preciso fazer reformas nele... Aceito sugestões.

3 de outubro de 2007

O que faz você feliz?


O que me faz feliz?


Abraços...

Amigos...

Andar na chuva cantando Raindrops Are Falling On My Head...

Assistir Lost e House...

Aula de português,história,geopolítica e história da arte...

Brincar com a Bolinha...

Caminhar na Avenida Paulista...

Cantar músicas da Disney com a Ana...

Cantar no coral...

Casa da Paula nas sextas-feiras...

Causar nos eventos de Anime com as meninas...

Chat da Elite...

Coca-cola gelada em dia quente...

Comer Kinder-Ovo com a Tati e a Dani...

Comer no Ypê com a Lyca...

Conversar com os meus avós...

Dançar...

Depoimentos surpresa no orkut...

Dormir bem...

E.E. bem sucedido...

Escrever um bom texto...

Estar com os meus pais...

Estar no meu quarto...

Falar mais de 20 minutos com o Lipe no telefone...

Fazer alguém sorrir...

Fotos de quando eu era bebê...

Ganhar presentes...

Gincana cultural...

Ir ao cinema...

Jogar conversa fora com o Sami...

Lembranças do Irmã Catarina...

Lembrar das coisas da infância com a Mandinha...

Ler...

Meus amigos estarem bem...

Muitos comentários no flog/blog...

Música...

Nadar...

Não fazer nada...

Não pegar rec de PG...

Olhar as fotos do Aaronzinho...

Ouvir Beatles e músicas velhas com a Fujii...

Ouvir bons conselhos da Nina e do Lê...

Ouvir palavras bonitas...

Palco...

Pipoca de microondas...

Pular...

Rir dos vídeos do Youtube com o Marco...

Sensação de dever cumprido...

Ser a última na queimada...

Sorvete com a Sugui...

Sorvete do Ypê...

Tirar 10...

Tocar violão...

Vencer...

Ver 1000 vezes minha fita do Cats...

Ver a Laurinha...



O que faz VOCÊ feliz?

26 de setembro de 2007

Só pra começar...

Nada melhor que começar alguma coisa do começo,portanto vou começar este espaço com algo que veio no meu começo.

Na foto eu tinha uns 4 anos. Era mais ou menos nessa época que minha mãe cantava pra mim uma música do Luiz Melodia que, de acordo com ela, me definia muito bem. Ela fazia algumas alterações na letra que eu vou colocar entre [ ]'s. Ainda gosto muito dessa música.

Magrelinha

O pôr-do-sol vai renovar, brilhar de novo o seu sorriso
E libertar da areia preta e do arco-íris cor de sangue, cor de sangue, cor de sangue ...

O beijo seu vem com melado, decorado cor de rosa
O sonho seu vem dos lugares mais distantes, terras dos gigantes
Super Homem, super mosca, super Carioca
Super eu, super eu ...

Deixa tudo em forma,é melhor não ser
Não tem mais perigo,digo 'já não sei'
Ela está comigo, som e o sol, não sei

O sol não advinha
Baby,é magrelinha
O sol [é Melininha]
Baby,é magrelinha

No coração do Brasil.