30 de agosto de 2008

11 de agosto de 2008

Ela voltou...
Na verdade, ela sempre está por aqui, mas foram poucas as vezes que realmente se mostrou de cara: fria e verdadeira, cruelmente pura e fatalmente real.
Ela própria não é de todo ruim. É estranho pensar, mas ela é natural, está dentro de nós, nos faz o que somos a cada dia e por estar tão perto e tão longe traz os meios e os fins para sofrer.

A primeira vez que ela apareceu não fez com que eu sentisse tanto, eu era muito pequena quando a idéia de perda veio através de alguém mais distante. Já na segunda vez, as cicatrizes deixadas por ela abriram mais tarde e violentamente, porque chegou aos 45 do segundo tempo.
Depois (não lembro se veio antes ou depois da próxima visita), deixou uma saudade estranha, marcada pelos poucos momentos de uma convivência harmoniosamente terna, revivida a cada pequena coisa que possa ser relacionada com ela.
O último episódio, e o mais marcante até agora, não terminou na segunda viagem fantástica que falei, mas só a possibilidade disso ocorrer fez aflorar um dos sentimentos mais profundos que já senti.

E agora ela paira no ar, leve como o desespero e a sensação de impotência diante da sua onipresença disfarçada. Sem saber o que fazer, acho que só me resta esperar pela sua próxima aparição.

2 de agosto de 2008

A gosto? Não! Chega!

Chegou seco.
Chegou rápido.
Chegou com surto.
Chegou com cansaço.
Chegou com surpresas.
Chegou com manual.
Chegou com susto.
Chegou pesado.
Chegou tudo.



Tentativa [frustrada] de brincar de concretismo.