Não foi assim que ela imaginou o dia mais feliz da sua vida. De vestido simples, barato e alugado, a pequena cerimônia foi esperada sem anseios pela jovem. Caminhou para o altar de madeira e sem adornos de flores pisando no chão de terra batida sem tapete vermelho. As paredes não eram brancas: castanho pau-a-pique. O padre não falava latim, o noivo não tinha alianças. As lágrimas dos olhos da moça inundavam a seca tristeza do sertão.
30 de setembro de 2008
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2 comentários:
E não teve bené nunes pra tocar depois da festa. (pequeno comentário aleatório baseado em coroné antônio bento. :D).
=)
Adorei isso.... já leu Grande Sertão: Veredas?
Seria o casamento de Riobaldo Tatarana aiai...
bjus
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