28 de outubro de 2008
Lembrança.
Sacola, sacola, sacola, sacola, bolsa, mamadeira, "Dá a mão, vamos pra casa". "Quem era, mãe?", "Eu que sei, filha?". Sim, eu que sei.
24 de outubro de 2008
"Não esqueça de levar o guarda-chuva."
Leva o agasalho. Não coloca tanto açúcar. Dá o desprezo. Vai de preto. Vai de branco. Aquele seu amigo é uma gracinha. Aquela sua amiga... Toma cuidado com ela. Na verdade, não é só mãe. Vovó, titia, inspetora do Etapa... O misto de sabedoria, experiência e sexto sentido está a nossa volta e a gente insiste em não dar atenção.
É sempre assim. Ela fala, a gente discorda, a gente bate de cara no chão e ela abre aquele sorriso: eu avisei.
Ah, esse "eu avisei" é o que desarma qualquer filho. Aí a gente chora, se arrepende, fica mal, ouve a playlist "Fossa". Ela dá mais um palpite, a gente não ouve e começa tudo de novo!
Teimosia? Talvez. Mas acho que é mais a mania que a gente tem de achar que sabe de tudo quando não sabe de nada e achar que não sabe de nada e procurar quando não há nada pra saber.
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Obs.: Valor artístico nulo, só um desabafo. xD
14 de outubro de 2008
Subfeelings 2

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Obs. 1: Fictício.
Obs. 2: Título roubado do texto órfão do último post. Aquele é o "1", esse agora é o "2". Futura coletânea?
8 de outubro de 2008
Subfeelings 1
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Ele estava lá, sentado, ouvindo Ipod quando parou pra olhar pra garota que entrara no vagão. Atrapalhada com suas mil coisas, atravessou a multidão em direção ao único lugar que conseguiu achar (por coincidência, ao lado dele). Ela levou um empurrão pelas costas e seu livro de contos caiu no colo dele, que observava seus cabelos meio presos através do reflexo do vidro. Devolvido o livro, ela se acomodou e abriu na página marcada por vários papéis de diversos assuntos, como uma agenda. Ele não tinha coragem de olhá-la nos olhos. Continuou ouvindo música. Ao virar a página, ela encontra uma foto. Lágrimas rolam pela sua face delicada e limpa. Sem saber o que fazer, lançou um breve olhar para os lagos de lágrimas em seus olhos. Deram-se as mãos e seguiram assim até a estação final.
3 de outubro de 2008
Todo isso é tão confuso...
"Isso" era parte do "resto". Mas agora "isso" mostrou ter abraços,sorrisos e o dom de me fazer bem. E é complicado porque a maior parte do "resto" agora está relacionada a "isso".Agora além d"isso", tem vários pontos de interrogação na minha cabeça. Afinal, pra piorar, eu sou parte do "resto" d"isso". O que me sobra é tentar me tornar "isso" ou "isso" voltar a ser parte do "resto".
(Mais um da série "Vou ter vontade de jogar isso no lixo amanhã" e da série "Coisas tão confusas e tão sem sentido quanto a minha cabeça")